O LG G3 não deve demorar para chegar ao mercado ocidental, trazendo o que muitos consideram ser uma ótima relação entre o tamanho do aparelho propriamente dito e o de sua tela. No entanto, o executivo da fabricante sul-coreana Chul Bae Lee afirmou que os planos originais da companhia eram trazer um dispositivo com uma borda ainda menor, mas restrições técnicas impediram que isso se concretizasse.
“Para conseguirmos acomodar uma tela tão grande, uma das condições era que as margens teriam que ser bastante finas. Então eu fiquei pressionando meus engenheiros para torna-la cada vez menos. Todos eles são meus amigos, mas mesmo assim não conseguiram atingir minhas expectativas e o resultado foi o melhor que conseguimos atingir no momento”, explicou.
Infelizmente para Lee e os fãs da empresa, as bordas do G3 não poderiam ter sido feitas menores com a tecnologia atual, já que isso deixaria o aparelho bastante frágil e o impediria de passar nas avaliações de qualidade da LG – especialmente o teste de queda. Além disso, as margens finas forçariam os engenheiros a usar um vidro mais grosso para a tela, o que também não era possível.
Equilíbrio ideal
Além de falar da margem, Lee também explicou os móvitos pelos quais o G3 não virá com uma carcaça de metal. Segundo ele, aplicar esse tipo de material teria aumentado ainda mais a espessura das bordas do dispositivo, o que ia contra a decisão de design da empresa.
“A borda do G3 continua sendo uma das melhores do mercado e isso também tem relação com o desenvolvimento tecnológico. Para mim, esse é o melhor equilíbrio que poderíamos atingir hoje. Podemos torná-la um pouco menor ou maior, mas essa é uma boa proporção”, concluiu o executivo.